Passados mais de vinte anos, nosso povo cada vez mais é "passageiro da agonia", sentindo todas as promessas de melhorias da qualidade de fornecimento de energia elétrica sucumbirem. O primeiro semestre deste ano, bateu o recorde de falhas de fornecimento, em diversas capitais metropolitanas. Quando o serviço foi passado à iniciativa privada, a justificativa na época, era de modernização e eficientização do setor. Falava-se que o setor privado era melhor gestor do que o público, e traria muita qualidade, modernidade, e menor custo para o usuário. Mas o que se vê, principalmente desde 2006, é a declinação desta qualidade. Quando o rio Tocantins foi bloqueado em 1984, isso acendeu a chama de esperança ao nosso povo, sob promessas de que uma hidrelétrica em solo paraense tornaria a energia mais barata aos povos carentes de nossa sofrida região. Isso nunca ocorreu. A verdade é que ninguém comenta, e o que se sabe é que esta hidrelétrica foi criada para beneficiar indústria estrangeira, fixada em nosso território, para exportar nossos minérios sob também promessa de beneficiar a população.
Na realidade muito pouco foi feito em benefício às comunidades, principalmente aos ribeirinhos.
Hoje testemunhamos esse povo sem voz, sofrer seu martírio calado, numa mídia totalmente comprometida em reportar seus interesses econômicos. Os grandes grupos manipulam e cobrem a ferida com propagandas mirabolantes de benefícios sociais, com fotos trabalhadas em laboratório e realidades duvidosas. Na luta por manterem suas famílias assistidas vê-se condutas desonestas crescerem, como gatos na rede elétrica, contas em atraso, grande lista de inadimplentes, tendo que enfrentar filas absurdas na sede da companhia de distribuição de energia, sendo humilhados e negociando seus débitos pelo dobro, com empresa que trabalha vinculada, para superfaturar em longas parcelas. Muitos desistem de pagar e entram na clandestinidade. Não há diálogo, não há justiça para o homem do povo. Seu grito desesperado na multidão, seco, não é ouvido. Causando stresse, depressão em toda família, brigas, violências, avc, etc. E a máquina avassaladora do poder da empresa, paga para publicar a morte do cidadão que sucumbiu no poste elétrico, para salvar sua família da escuridão. E os jornais estapam nas páginas em letras garrafais "MORREU POR QUE TENTOU FAZER GATO NA REDE ELÉTRICA".
Hoje testemunhamos esse povo sem voz, sofrer seu martírio calado, numa mídia totalmente comprometida em reportar seus interesses econômicos. Os grandes grupos manipulam e cobrem a ferida com propagandas mirabolantes de benefícios sociais, com fotos trabalhadas em laboratório e realidades duvidosas. Na luta por manterem suas famílias assistidas vê-se condutas desonestas crescerem, como gatos na rede elétrica, contas em atraso, grande lista de inadimplentes, tendo que enfrentar filas absurdas na sede da companhia de distribuição de energia, sendo humilhados e negociando seus débitos pelo dobro, com empresa que trabalha vinculada, para superfaturar em longas parcelas. Muitos desistem de pagar e entram na clandestinidade. Não há diálogo, não há justiça para o homem do povo. Seu grito desesperado na multidão, seco, não é ouvido. Causando stresse, depressão em toda família, brigas, violências, avc, etc. E a máquina avassaladora do poder da empresa, paga para publicar a morte do cidadão que sucumbiu no poste elétrico, para salvar sua família da escuridão. E os jornais estapam nas páginas em letras garrafais "MORREU POR QUE TENTOU FAZER GATO NA REDE ELÉTRICA".
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